Está a terminar a campanha eleitoral. Neste São Miguel
dos votos, foi um fartote de beijinhos, sorrisos, distribuição a granel de
panfletos, comícios com gente à pinha, palmas e muitas palmas, cantares de
ocasião, distribuição de esferográficas, etc.. Mas nesta espuma do festival
eleiçoeiro o que terá ficado de verdadeiramente importante? Que ideias,
projetos para o futuro, formas concretas de resolver problemas, como o da água,
princípios democráticos de relação do edil com os munícipes ficaram claros e em
compromisso? O que é que conhecemos de cada elemento que constitui uma
candidatura, como a sua postura política, sua intervenção cívica, preocupação
com a “coisa pública”, etc., que possa constituir certificado de qualidade da
honestidade do candidato?
É que o blá…blá.. não chega!
Se é certo que a nível nacional
os partidos gostam de contar vitória com os resultados globais, em cada
autarquia quem sofre as consequências de escolher um mau candidato são os
munícipes. Logo a seguir vem a fatura: são os munícipes que sofrem com a
incompetência, o esbanjamento, o aumento de taxas e a ausência de sentido do
bem-comum.
O Marco de Canaveses já teve experiência de escolher quem levasse praticamente a autarquia à falência; e, a nível nacional, colocasse o Concelho ao lado dos países do terceiro mundo, entregando a água e outros bens públicos a privados e julgando-se dono do Marco.
Se votasse no Marco de Canaveses (como espero votar nas próximas eleições), preocupava-me com as questões que referi. E não descuidaria o facto de saber se o candidato tinha ou não dado provas de estar integrado na defesa de causas (como, por exemplo, pertencer à Associação dos Amigos do Marco), se era pessoa em quem se podia confiar porque não tinha cadastro, se tinha sentido de Estado ou era um aldrabão, se caiu de paraquedas na política e agarra-se a ela com a sofreguidão de quem espera um tacho, se é um vira-casaca, um camaleão, etc..
O voto é uma escolha que também nos define: é o nosso próprio critério de avaliação dos candidatos, o nosso sentido de
responsabilidade cívica que está
em causa. Se somos cidadãos honestos e responsáveis, faremos uma escolha que
esteja de harmonia com os valores da honestidade, sentido de Estado, espirito
de serviço e democrático; se não somos, podemos até escolher um oportunista ou
um “fora de lei” qualquer.O Marco de Canaveses já teve experiência de escolher quem levasse praticamente a autarquia à falência; e, a nível nacional, colocasse o Concelho ao lado dos países do terceiro mundo, entregando a água e outros bens públicos a privados e julgando-se dono do Marco.
Se votasse no Marco de Canaveses (como espero votar nas próximas eleições), preocupava-me com as questões que referi. E não descuidaria o facto de saber se o candidato tinha ou não dado provas de estar integrado na defesa de causas (como, por exemplo, pertencer à Associação dos Amigos do Marco), se era pessoa em quem se podia confiar porque não tinha cadastro, se tinha sentido de Estado ou era um aldrabão, se caiu de paraquedas na política e agarra-se a ela com a sofreguidão de quem espera um tacho, se é um vira-casaca, um camaleão, etc..
O voto é uma escolha que também nos define: é o nosso próprio critério de avaliação dos candidatos, o nosso sentido de
Numa altura em que as bandeiras já desbotaram a sua ideologia, a nossa escolha define mais o nosso carácter que o partido a que pertencemos. E haverá sempre quem nos julgue por isso, se a nossa consciência cívica não o fizer!
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